domingo, 12 de maio de 2013

Câncer de Próstata


       Depois de falar sobre a hipertrofia prostática benigna, falaremos hoje sobre o câncer de próstata. É o câncer que mais mata homens em todo mundo e constitui um problema de saúde mundial. Ataca preferencialmente homens com mais de 60 anos porém pode acontecer antes.
            Hoje é uma doença perfeitamente diagnosticável e tratável quando detectada em seus estágios iniciais, porém quando diagnosticada tardiamente  o tratamento fica bem mais complicado  e o número de óbitos aumenta bastante.            
            Os sintomas podem ser aqueles do crescimento benigno  da próstata (pois muitas vezes a próstata está aumentada) mas também pode não ter tais sintomas ou aparecer sintomas como dor durante a ejaculação e dor nas costas. O diagnóstico vem através do exame de toque retal (onde através do reto o médico sente a próstata, seu tamanho e consistência), uma exame de sangue que dosa o antígeno prostático específico (PSA) além de exames de imagem (ultrassonografias e exames radiológicos) e biópsias. Nos estágios iniciais ele é assintomático, ou seja, o paciente nada sente e a visita regular ao urologista é importante assim como o preventivo para a mulher.  
         O maior inimigo do diagnóstico precoce é o PRECONCEITO. Muitos homens ainda encaram com muita resistência submeter-se ao exame de toque retal achando que serão feridos em sua masculinidade. Com isso, muitas vezes o diagnóstico só vem quando existem sintomas, tumores avançados e metástases, tornando o tratamento muito difícil e muito mais sofrido.
            O tratamento pode ir desde observação, terapia hormonal, quimioterapia, radioterapia, cirurgia de retirada da próstata e/ou combinação de várias modalidades. O importante é ter em mente que quanto mais cedo, mais chance, quanto mais tarde, menos chance e mais sofrimento.
            Não tenham receios, falem com seu médico.

2 comentários:

  1. Homens, fiquem ligados e façam dos exames uma rotina anual, assim como as mulheres fazem os seus exames ( temos que reconhecer que elas são muito mais cuidadosas com a própria saúde). Quantas vidas e sofrimentos seriam poupados se não existissem tolos preconceitos. Além disso o toque retal não é o primeiro exame a ser feito, estive recentemente no urologista e ele pediu primeiro um exame de sangue e um ultra som. Não houve necessidade do toque retal Élcio Santiago.

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    1. Muito obrigado Élcio por mais esta participação!
      Você está certo quando diz que, por vezes, o toque é dispensado.
      Mas sempre devemos ficar tranquilos e não fugir caso o urologista queira fazer, é uma importante ferramenta para o diagnóstico.
      Um grande abraço!

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